sexta-feira, 1 de maio de 2015

sinal dos tempos

Não é difícil percebermos nos dias atuais as tragédias naturais, os acidentes, as repressões, que tem levado o coletivo à aflição. As enfermidades se multiplicam, surgindo de inopino, trazendo consigo dores, sofrimentos, e não raro, desencarnes que pareciam improváveis. A perplexidade toma conta da coletividade. O poder público nem sempre dispõe dos meios para minimizar o quadro lamentável dos hospitais públicos lotados de enfermos, dor e espera angustiosa.

Com isso, a revolta e o desespero tem levado a ações desastrosas. Sem dúvida nenhuma, são momentos para reflexão.
A humanidade está doente e a causa dessa doença coletiva não pode ser identificada pela medicina. Pelo menos não por enquanto, quando essa ainda não admite a alma e  procura no corpo a causa de todos os males.
Esquecido da alma, jaz o homem encerrado em um corpo que resume todas as suas expectativas. As exceções muitas das vezes buscam nos artifícios, na negociata, comprar os favores divinos, às vezes atraídos pelos profetas da prosperidade que lhes iludem com promessas imediatistas de progresso e vida boa.
A belicosidade, na qual os mais poderosos se fiam para assegurar seus pretensos direitos, é cada vez maior, e a continuar assim a ignorância humana poderá lançar o mundo em um período negro de sua história, antes de concluir a anunciada regeneração.
Somente a vivência do Evangelho por todas as nações poderá assegurar a paz e o progresso que todos esperamos. Quando essa vivência se fizer, mesmo o quadro mais cruel verificado hoje mudará, porque haverá mudado a própria atmosfera psíquica na qual a humanidade vive mergulhada.
Finalmente, o bem se sobreporá ao mal, e então os avanços em todos os ramos do conhecimento serão notáveis.

Rondonópolis MT,  01/05/2014
José.

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